Primeiro caminhão de coleta de resíduos com motor híbrido no mundo lançado na Suécia

A Volvo Trucks está dando um passo importante para a comercialização de veículos comerciais pesados movidos a motor híbrido – diesel e eletricidade. Dois caminhões com esta tecnologia serão testados em operações regulares na Suécia pelas empresas de coleta de resíduos Renova e Ragn-Sells. “A rápida expansão dos preços do petróleo e um forte foco no clima tornaram a tecnologia híbrida especialmente interessante para economia de combustível”, afirma Staffan Jufors, presidente e CEO da Volvo Truck Corporation.

“Esta fase de testes é o último estágio em nossa avaliação da solução híbrida antes do início da produção”, revela o executivo. “Desde a apresentação de nosso primeiro veículo conceito, em 2006, percebemos um aumento sensível no interesse do mercado por esta tecnologia”, completa o presidente da VTC.

A solução da Volvo é única por ser potente o suficiente para uso em veículos pesados e por ter uma relação custo-benefício melhor que outras alternativas atuais. São estas características que determinam a viabilidade comercial do veículo híbrido.

Eficiente, silencioso e limpo

A solução híbrida da Volvo Trucks combina um motor elétrico com um motor diesel. O motor elétrico é usado para arrancar e acelerar até 20 quilômetros por hora. Em velocidades mais altas, o propulsor diesel é ativado. Quando o caminhão pára, o motor diesel é automaticamente desligado, evitando ficar desnecessariamente em marcha lenta. As baterias dos veículos são recarregadas com a energia gerada durante as frenagens, o que faz deste sistema ideal para aplicações com repetidas paradas e arrancadas como, por exemplo, a coleta de lixo.

Os caminhões de coleta de resíduos deverão usar até 20% menos combustível e, assim, reduzir as emissões de carbono na mesma proporção.  Um dos caminhões de teste está equipado com uma bateria extra que aciona o compactador e é carregada durante a noite pelo sistema elétrico principal, quando o veículo está estacionado. A redução de emissões de CO2, neste caso, deve chegar a 30%, dando a esta abordagem um ecoefeito melhor daquele promovido por um caminhão movido a gás natural.