Volvo Ocean Race celebra “a vida ao extremo”

A Volvo Ocean Race é uma competição marcada por situações extremas.
Os velejadores dos barcos da Volvo Ocean Race que estão no Rio de Janeiro na etapa brasileira da maior regata mundial estão numa competição marcada por situações extremas, enfrentando desde ondas de até 10 metros de altura, passando por enormes variações climáticas, até o frio congelante das regiões antárticas.

“A Volvo Ocean Race é considerada o Everest dos Mares justamente por causa das grandes dificuldades que um empreendimento desta envergadura provoca entre os velejadores mais experientes do mundo, e também em virtude de sua duração e extensão”, declara Solange Fusco, gerente de comunicação corporativa da Volvo do Brasil. A vida é realmente levada ao extremo durante os cerca de 10 meses que dura a competição para os oito barcos que percorrem cinco oceanos e quatro continentes e fazem paradas em 11 portos espalhados pelo globo.

São quase dez meses de competição percorrendo 68 mil quilômetros em diferentes continentes. As condições da prova são extremas: os velejadores experimentam temperaturas negativas no Cabo Horn, o ponto mais ao Sul das Américas e uma das regiões mais perigosas do mundo para travessias de barcos, e também podem enfrentar um calor escaldante quando passam pela linha do Equador, na região de Fernando de Noronha. “Às vezes, quando não há vento e o que prevalece é uma grande calmaria. A tripulação é obrigada a suportar altas temperaturas e um clima muito abafado durante horas, ou até mesmo durante dias. Os velejadores são levados a testar seus limites físicos e emocionais”, diz a gerente.

Desafios extremos

Outras vezes, como ocorreu no último dia 23 de março, no Cabo Horn, os veleiros são desafiados a aguentar tempestades com ventos de 140 quilômetros por hora.