Itajaí, em Santa Catarina, sedia próxima parada da Volvo Ocean Race na América do Sul

A parada da Volvo Ocean Race 2011-2012 na América do Sul será na cidade catarinense de Itajaí, localizada a 90 quilômetros ao norte da capital Florianópolis, anunciou ontem pela manhã o CEO do evento, o velejador norueguês Knut Frostad.

Nas duas últimas edições, a flotilha parou no Rio de Janeiro. A VOR, a maior regata oceânica do mundo, reúne os maiores velejadores internacionais, que testam seus limites físico e emocional em cerca de 10 meses de competição, cruzando  todos os continentes num percurso de cerca de 70 mil quilômetros de extensão.

Os organizadores já confirmaram a largada em Alicante (Espanha) e outras cinco paradas em Lorient (França), Cidade do Cabo (África do Sul), Lisboa (Portugal), Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) e Sanya (China). A chegada será em Galway, na Irlanda. Na última edição da regata, realizada em 2008 e 2009, o brasileiro Torben Grael conquistou o primeiro lugar com o barco sueco Ericsson 4.

Para a VOR 2011/2012, Itajaí foi escolhida, entre outros motivos, por sua estratégica localização, nas proximidades dos aeroportos de Florianópolis (106 km), Joinville (81 km) e Navegantes (7 km), além de estar situada no centro de um grande polo urbano e próxima a Camboriú, um importante balneário do Sul do Brasil. Motivou a escolha por Itajaí também a decisão do governo local de desenvolver na região um polo náutico, estimulando o turismo numa das mais belas regiões brasileiras.

Volvo

Para o Grupo Volvo, organizador da regata, a VOR transforma-se numa plataforma de comunicação da marca, transmitindo seus valores por todos os países e continentes por onde os velejadores passam. “É um esporte limpo e com grande apelo ambiental, que mostra os limites que o homem pode ultrapassar”, declara Carlos Morassutti, diretor de RH e assuntos corporativos da Volvo do Brasil. “Estamos muito felizes com a escolha de Itajaí para sediar a próxima VOR, pois Santa Catarina é um estado muito importante para o Brasil do ponto de vista econômico, turístico e social”, completa o diretor.
“A Volvo Ocean Race é considerada o Everest