OBD nos caminhões Euro V/Proconve P7 faz diagnóstico e monitoramento de emissões

As exigências legais da fase Euro V/Proconve P7 incluem também demandas de controle das emissões na arquitetura eletrônica dos veículos. Elas foram estabelecidas para assegurar que os níves de emissão de gases poluentes sejam mantidos dentro dos limites pré-estabelecidos ao longo de toda a vida útil dos caminhões.

E por essa razão que uma resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) estabelece a obrigatoriedade de incorporação de dispositivos de autodiagnose das funções de gerenciamento do motor que exerçam influência sobre as emissões.

Assim, nos caminhões e ônibus da Volvo no Brasil haverá um dispositivo chamado OBD (On Board Diagnosis). É um sistema introduzido para monitorar sinais importantes relacionados às emissões. “Este sistema monitorará constantemente o motor e indicará ao motorista eventuais falhas que afetam as emissões. E dependendo da falha detectada, também reduzirá o torque do motor em caso de mal funcionamento persistente e que possa, de alguma forma, comprometer o nível de emissões”, afirma Marco Archanjo, engenheiro de desenvolvimento de produto da Volvo Powertrain South America.

Todo o diagnóstico é feito por meio da supervisão dos sinais de vários sensores distribuídos em diversos pontos da arquitetura eletrônica do caminhão. O sistema OBD faz o monitoramento dos sistemas de injeção, admissão de ar e gases de escape. O OBD monitorará, por exemplo, o nível do tanque de ARLA32 que o veículo terá. ARLA é a abreviação para Agente Redutor Líquido Automotivo, um aditivo do sistema SCR que contribui para a redução das emissões de gases.

“Conhecido na Europa como AdBlue, o ARLA não será misturado no diesel, mas ficará armazenado em um tanque separado no caminhão. Feito a base de ureia, se transforma em amônia quando injetado na sistema de escape em altas temperaturas e reage com o óxido de nitrogênio emitido durante a combustão do motor”, observa Alvaro Menoncin, gerente de engenharia de vendas da Volvo do Brasil. O óxido de nitrogênio é um gás poluente e nocivo à saúde, que pode causar problemas respiratórios e cardíacos.

Se o nível de NOx (óxidos de nitrogênio) estiver acima de 3,5g/kWh, o motorista será alertado por um sinal luminoso no painel, a lâmpada MIL. O sistema inclui um limitador de torque em caso de o nível de emissões de NOx exceda 7,0g/kWh.

Este importante sistema controlará, por meio da análise dos sinais dos sensores dos veículos, a qualidade do reagente, sua correta dosagem e disponibilidade, alterações de desempenho do motor quando houver falta e possível emissão excessiva de poluentes indesejáveis. “O motorista terá no painel uma lâmpada de alerta dedicada ao sistema OBD, denominada MIL (Malfunction Indication Lamp), que acenderá na eventualidade de falhas. Mensagens no painel também avisarão o motorista sobre o problema, indicando que ações para correção do desvio devem ser tomadas”, destaca Archanjo.

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