“Ao fabricar esses componentes aqui no Brasil, geramos empregos no País e agilizamos o processo de montagem dos caminhões e ônibus”, afirma Nilton Roeder, diretor da Volvo Powertrain Latin America.
Exemplo da importância da divisão foi o início da produção, na semana passada, das caixas de câmbio I-Shift, até então importadas da Suécia. Agora este componente é fabricado em Curitiba, sede sul-americana da marca. A planta brasileira é a primeira do Grupo Volvo fora da Suécia a fabricar este equipamento. O investimento, de R$ 25 milhões, incluiu ainda a nacionalização da linha de motores 11 litros.
O trabalho da divisão Powertrain engloba toda a cadeia produtiva, desde o desenvolvimento até o controle de qualidade dos produtos fabricados no Brasil. “Atuamos dentro de uma estrutura global, com uma plataforma mundial de produtos e oportunidades globais de profissionalização”, diz Roeder.
A trajetória da Volvo Powertrain iniciou com uma fábrica de motores, que já contava com o mérito de ser a única da marca fora da Suécia. Há dez anos, a divisão foi constituída nos moldes atuais, mas era vinculada à Suécia. Atualmente, a planta é independente e atua como um player mundial. “Desenvolvemos projetos com outros centros de Desenvolvimento de Produto da Volvo Powertain no mundo. Nossa equipe passou de 15 para aproximadamente 100 profissionais”, diz Denis Holzmann, responsável pela área de Desenvolvimento de Produto.
A unidade de Curitiba conta com 450 funcionários que são parte de um grupo de mais de 10 mil pessoas que trabalham em linhas de produção na Suécia, França, Espanha, Japão e Estados Unidos.
Outro salto diz respeito à qualidade. No início, a área contava com dois engenheiros que atuavam, basicamente, em problemas de campo. Hoje, o setor possui uma equipe de 25 pessoas, entre engenheiros e técnicos, e atua de forma estratégica. “Temos um braço voltado à garantia, que recebe e analisa as peças enviadas pela rede de concessionários. Com isso, além de auxiliar no controle de custos da empresa, conseguimos propor melhorias no produto a partir da análise das falhas ocorrendo no campo”, comenta Rubens Villela Cordeiro, da área de Qualidade e Satisfação do Cliente.
A excelência operacional da Volvo Powertrain no Brasil foi, inclusive, reconhecida oficialmente. Em 2009, a divisão conquistou o nível bronze da WCMA (World Class Manufacturing Association), certificação internacional de excelência operacional. A unidade brasileira foi a primeira do Grupo Volvo em todo o mundo a alcançar esse reconhecimento. Os principais aspectos que a levaram a essa certificação foram qualidade, rapidez na entrega, flexibilidade e inovação.
Meio ambiente
O rigor das leis de emissões Euro 5/Proconve 7, que entram em vigor em janeiro de 2012, exigiu o desenvolvimento de novas tecnologias. Para atender às normas, a Volvo Trucks e a Volvo Buses escolheram a tecnologia SCR (Selective Catalytic Reduction), o que exigiu o desenvolimento de novos motores para as linhas F e VM de caminhões e para toda a linha de ônibus da marca. “O nosso objetivo é focar sempre nas determinações globais de agregar valor ao Grupo, utilizar os recursos mundiais, gerenciar as plataformas e desenvolver as competências essenciais”, finaliza.
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