Década de Ações pela Segurança no Trânsito: esforço global para salvar 5 milhões de vidas

Reduzir em 50% o número de mortes causadas por acidentes de trânsito nos próximos 10 anos. Essa é a meta que países de todo o mundo devem se comprometer a atingir durante a Década Mundial de Ações pela Segurança no Trânsito, lançada oficialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) no último dia 11 de maio.

Os acidentes de trânsito são a 9ª causa de mortes no mundo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os anos cerca de 1,3 milhão de pessoas morrem – são mais de 3 mil mortes diárias – e de 20 milhões a 50 milhões ficam feridas. Com ações que devem ser implementadas pelo mundo afora, a ONU e a OMS pretendem frear o ritmo crescente de fatalidades no trânsito, que, segundo as estatísticas, podem atingir o número de 2,4 milhões de mortes por ano em 10 anos.

Relatório produzido recentemente pela OMS mostra que os acidentes de trânsito seguem como um dos graves problemas de saúde pública especialmente em países de baixa e média renda. Estes países, que detém menos da metade de toda a frota de veículos do planeta, respondem, sozinhos, por mais de 90% das mortes provocadas pelo trânsito em todo o mundo.

Os estudos da OMS traçam um diagnóstico das condições de segurança rodoviária em 178 países e deram origem a um relatório com informações que servem de suporte para orientar as ações dos governos. Além do relatório com os dados da pesquisa realizada em 2008, a OMS editou o Plano de Ação Global para a Década, que propõe aos países medidas que devem ser executadas para prevenir os acidentes, como melhorias na segurança rodoviária, maior rigor na legislação e providências voltadas a proteger os chamados grupos vulneráveis – pedestres, ciclistas e motociclistas –, que são quase a metade (46%) das vítimas fatais dos acidentes rodoviários. A OMS ficará responsável pelo acompanhamento e apoio aos esforços voltados ao cumprimento da meta.

A situação do Brasil

 O Brasil integra o grupo dos dez países com as mais altas taxas de fatalidade no trânsito, com 38 mil mortes por ano. É como se todos os dias um avião despencasse do espaço aéreo matando a sua tripulação e todos os passageiros. Os gravemente feridos somam mais de meio milhão. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) essas ocorrências custam ao país cerca de R$ 30 bilhões por ano.

Das mais de 100 mortes diárias, quase 25 são jovens com idade entre 15 a 29 anos, o que faz do Brasil o 14º país do mundo com maior número de jovens vitimados pelo trânsito.

A pesquisa Mapa da Violência 2011 – Os Jovens do Brasil realizada pelo Ministério da Justiça e o Instituto Sangari apontou um crescimento de 40% no número de vítimas fatais em acidentes de trânsito na faixa etária compreendida entre 19 e 30 anos, no período de 1998 a 2008.

Para o presidente da Volvo do Brasil, Roger Alm, o Brasil só terá condições de atingir a meta proposta pela ONU se conseguir criar e implementar projetos de mobilização através de um amplo engajamento da sociedade nos seus diversos segmentos. “É preciso que o país adote medidas urgentes, seguindo o Plano Diretor da OMS e, assim, consiga unir os esforços do governo, setor privado e sociedade em torno do objetivo comum. Só assim será possível aplacar a dor, o sofrimento pelas perdas humanas e os prejuízos econômicos provocados pelos acidentes de trânsito”, conclui Alm.

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