Atualmente, cerca de 80% dos caminhões FH da Volvo são equipados com este sistema, tornando a I-Shift praticamente uma especificação padrão. No seu lançamento, em 2001, a situação era muito diferente. Já havia no mercado europeu um certo número das chamadas AMTs (Transmissões Mecânicas Automatizadas). Eram componentes baseados em caixas de câmbio manual adaptadas para permitir a mudança de marcha de forma automática.
A Volvo acreditava, entretanto, no conceito de um sistema de transmissão projetado desde o início para mudanças automáticas de marcha. O primeiro objetivo era projetá-la para o transporte de longa distância.
A empresa foi bem-sucedida neste objetivo e, em 2002, apenas um ano após o lançamento do sistema, 14% de todos os caminhões Volvo vendidos já saiam equipados com a I-Shift. Só para efeito de comparação, a sua antecessora, a Geartronic, a primeira AMT da Volvo Trucks, equipou 1% de todos os caminhões vendidos pela empresa.
"Criamos uma transmissão de altíssima tecnologia não sincronizada totalmente nova, com unidades de controles integrais com todos os eletrônicos, sensores e assim por diante. Em seguida, acrescentamos o software que foi totalmente personalizado para tráfego de longa distância. Isso nos deu o controle total do motor e da troca de marchas", relataSven-Erik Tibb, o principal gerente do projeto ao longo do desenvolvimento da
I-Shift.
Benefícios
A nova I-Shift foi uma combinação de uma mecânica bastante simples e descomplicada, em conjunto com um aprimorado e confiável controle eletrônico. "Há muitos benefícios com a I-Shift. Além de reduzir o consumo de combustível, o sistema contribui para uma condução mais segura, o que beneficia a todos ", afirma Ricard Fritz, vice-presidente sênior de planejamento estratégico e desenvolvimento de negócios da Volvo Trucks.
"O motorista fica livre para focar sua atenção totalmente no tráfego e não se cansa de todas as mudanças de marcha que teria feito até o final de um dia de trabalho com uma caixa manual. A I-Shift é também muito fácil de utilizar, o que agrada tanto motoristas experientes como os com pouca experiência", diz Fritz.
Outras vantagens: muda as marchas muito rapidamente em comparação com outros sistemas no mercado, não há necessidade de um pedal de embreagem e conta com softwares otimizados para diferentes tipos de condução.
Segunda geração
Em 2005, quando a segunda geração da I-Shift foi lançada, as seções dianteira e traseira da transmissão tinham sido redesenhadas para incluir um novo sistema de embreagem e uma nova relação de marchas. Estas mudanças proporcionaram um aumento na capacidade de carga em composições maiores.
A terceira geração foi lançada em 2009 e personalizada para atender às normas de emissões Euro 5. Esta caixa apresentou uma série de melhorias mecânicas (hardware), juntamente com um novos softwares.
Åke Zander, diretor técnico da Volvo Powertrain, também esteve envolvido desde o início. Segundo ele, a I-Shift pode manter o consumo de combustível no mesmo patamar no mesmo nível que o melhor motorista - em seu melhor dia - faria com uma transmissão manual. A eletrônica faz com que a marcha correta seja sempre aquela selecionada para permitir que o motor trabalhe o mais economicamente possível.
"A vantagem da I-Shift é que ela não tem dia ruim ou dia bom. Ela promove o mesmo consumo de combustível, independentemente de quem está dirigindo ou de como o motorista está se sentindo. Além do mais, o condutor não precisa aplicar nenhuma força para trocar as marchas ", diz Åke Zander.
Para informações adicionais, contate:
Veronica Nyblom, Relações com a Mídia na Europa
Fone +46 31 322 09 97,e-mail veronica.nyblom@volvo.com
Jenny Björsne, Comunição Corporativa,
Fone +46 31 664523, e-mail jenny.bjorsne@volvo.com
