Volvo Ocean Race: começa na Espanha a maior regata de volta ao mundo

Começa amanhã, sábado 5, em Alicante, na Espanha, a Volvo Ocean Race, um dos maiores eventos esportivos do mundo. A regata vai percorrer os cinco continentes, num percurso de mais de 39 mil milhas náuticas, o equivalente a 72 mil quilômetros, em mais de nove meses de competição. A primeira perna é para a Cidade do Cabo, na África do Sul, e tem 6,5 mil milhas náuticas – cerca de 12 mil quilômetros.

O Brasil tem dois competidores: o diretor-técnico Horácio Carabelli, que não velejará, e o chefe de turno Joca Signorini, ambos no Team Telefónica.

“A Volvo Ocean Race é considerada o Everest dos Mares justamente por causa das grandes dificuldades que um empreendimento desta envergadura provoca entre os velejadores mais experientes do mundo, e também em virtude de sua duração e extensão”, declara Solange Fusco, gerente de comunicação corporativa da Volvo do Brasil.

São quase dez meses de competição, muitas vezes em condições extremas: os velejadores experimentam temperaturas negativas no Cabo Horn, o ponto mais ao Sul das Américas e uma das regiões mais perigosas do mundo para travessias de barcos. E também podem enfrentar um calor escaldante quando passam pela linha do Equador, na região de Fernando de Noronha. Os velejadores enfrentam desde ondas de até 10 metros de altura, passando por enormes variações climáticas, até o frio congelante das regiões antárticas.
 
Às vezes, quando não há vento, o que prevalece é uma grande calmaria. A tripulação é obrigada a suportar altas temperaturas e um clima muito abafado durante horas, ou até mesmo durante dias. Os velejadores são levados a testar seus limites físicos e emocionais. “O respeito ao meio ambiente e a preocupação com a qualidade são   valores muito importantes para a Volvo e também estão constantemente presentes nesta competição, que leva o nome da empresa”, diz a gerente.
O custo da Volvo Ocean Race está estimado em R$ 300 milhões. Na última edição (2008/2009), mais de 1,7 bilhão de pessoas assistiram o evento pela TV, acessaram a regata virtual ou jogaram o game da Volta ao Mundo. A estimativa da organização é aumentar em 10% esse número.

“As equipes têm barcos similares, os níveis das tripulações são semelhantes, incluindo até os orçamentos. Eles também tiveram tempo parecido para se preparar. Os velejadores vão decidir a VOR tornando-se protagonistas”, diz Knut Frostad, CEO da Volvo Ocean Race.
 
Itajaí, no Brasil

Itajaí, no litoral de Santa Catarina, será a única parada da VOR na América do Sul nesta edição. A cidade já colocou em prática vários planos para dar suporte ao evento, como o projeto de reforma da Vila da Regata e os 24 projetos vencedores do concurso “Projetos para Itajaí”. A parada brasileira está prevista para abril do próximo ano. O trecho entre Auckland, na Nova Zelândia, e a cidade catarinense é um dos percursos mais estratégicos da regata. Nele, as equipes percorrerão 12,4 mil quilômetros - 6705 milhas náuticas.

A vila da regata de Itajaí será aberta no dia 5 de abril de 2012, quando devem chegar os primeiros barcos, que permanecem em manutenção por duas semanas. No dia 22 eles largam para os Estados Unidos.

Participam da regata as equipes Abu Dhabi Racing (Emirados Árabes), CAMPER with New Zealand Racing Team (Nova Zelândia/Espanha), Groupama Sailing Team (França), PUMA Ocean Racing powered by BERG Propulsion (EUA), Team Sanya (China) e Team Telefónica (Espanha).

Com 66 velejadores, 11 tripulantes por barco, as equipes iniciam a trajetória em Alicante (Espanha), seguindo para Cidade do Cabo (África do Sul), Abu Dhabi (Emirados Árabes), Sanya (China), Auckland (Nova Zelândia), ao redor do Cabo Horn até Itajaí, Miami (EUA), Lisboa (Portugal), Lorient (França), finalizando a regata em 7 de julho de 2012, na cidade de Galway (Irlanda).
 
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