“Com esta aquisição, a cidade entra definitivamente na era da eletromobilidade e dá um grande passo na adoção de um sistema de transporte urbano sustentável, tanto do ponto de vista econômico quanto do ponto de vista ambiental”, afirma Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America.
A compra foi feita pelo Consórcio Express, que adquiriu 156 veículos; e pela GMovil, que comprou 44. O negócio inclui, além do chassi, um contrato de proteção da bateria por 12 anos, e um plano de manutenção de cinco anos.
“Nossos híbridos são a melhor opção disponível no mercado e estamos preparados para atender qualquer demanda. Esta venda consolida a liderança da Volvo em eletromobilidade não apenas na Europa, mas também na América Latina. Mais uma vez estamos quebrando paradigmas e oferecendo ao mercado uma nova solução de transporte”, destaca Pimenta.
Modelo de negócio
Com o início da produção de ônibus híbridos em Curitiba, em junho do ano passado, a Volvo criou um novo modelo de negócio. A venda dos híbridos inclui um pacote de soluções que garante a tranquilidade e a segurança dos operadores de transporte. Neste pacote estão incluídos, além do chassi, a manutenção plena do veículo, desde a troca de óleo até reparos, e ainda disponibiliza mecânicos, equipamentos e ferramentas para trabalhar na garagem do cliente.
“Assim como faz com os veículos 100% a diesel, a Volvo ampliou sua oferta de planos de manutenção plena para os híbridos, propiciando aos operadores suporte e disponibilidade a um custo fixo equivalente por quilômetro rodado", afirma Euclides Castro, gerente de ônibus urbanos da Volvo Bus Latin América.
Outro diferencial deste modelo de negócio é que a bateria do motor elétrico não é vendida. A empresa assina com o cliente um contrato de prestações mensais que cobre qualquer reparo e trocas da bateria até o final da vida útil do veículo.
“Ao assumir a responsabilidade pela bateria, garantimos aos nossos clientes um custo linear, sem riscos e sem surpresas. Além disso, asseguramos uma destinação final ambientalmente correta quando substituída por uma nova”, reforça Castro.
A bateria desenvolvida pela Volvo para os ônibus híbridos é a mais avançada do mercado. Com apenas 200 quilos, permite que o veículo transporte a mesma quantidade de passageiros que os ônibus tipo padrón (até 90 passageiros).
Operação em Bogotá
Os híbridos entram em operação em Bogotá a partir de janeiro de 2014 e vão ampliar a abrangência do Sistema Integrado de Transporte Público da cidade. Uma parte do trajeto será pelas vias troncais do TransMilêmio e parte em ruas normais, onde atualmente não circulam alimentadores. Os ônibus terão portas com escadas ao lado direito, e portas em nível do lado esquerdo, para permitir a parada nos terminais de embarque e desembarque do Transmilênio.
A prefeitura de Bogotá está trabalhando para implementar um sistema de transporte urbano baseado em energias limpas, criando uma nova categoria de remuneração para veículos híbridos ou elétricos. “Apresentamos o híbrido em uma rodada de discussões sobre tecnologias de baixas emissões promovida pelo município há cerca de dois meses. O nosso veículo se mostrou o mais adequado para atender às necessidades dos administradores públicos”, diz Castro.
Menos emissões, mesmo custo operacional
Os ônibus híbridos da Volvo consomem até 35% menos combustível e, consequentemente, emitem 35% menos CO2. “Em um ano de operação, o híbrido deixa de emitir 33 toneladas de CO2 comparado ao ônibus padrón”, destaca o gerente. Além disso, o veículo emite 50% menos material particulado (fumaça) e NOx (óxidos nocivos à saúde), em relação aos veículos com tecnologia Euro 5. Outra vantagem é que é mais silencioso que os ônibus movidos à diesel.
“Embora com maior valor de investimento inicial, ao longo de 12 anos os híbridos Volvo terão um custo e um retorno equivalente ao de um ônibus diesel na mesma operação. O lucro será do meio ambiente e da população", reforça Luis Carlos Pimenta.
A economia de combustível e redução de emissões devem-se à tencologia desenvolvida pela Volvo: dois motores, um a diesel e outro elétrico, que funcionam em paralelo ou de forma independente. O motor elétrico é utilizado para arrancar o ônibus e acelerá-lo até 20 km/h e o motor diesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. O motor a diesel fica desligado quando o veículo está parado para embarque e desembarque e a energia das frenagens é usada para carregar as baterias do motor elétrico.
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