Em 2003, FH recebeu novo motor D12D, e a primeira geração da caixa de câmbio I-Shift

A geração de caminhões FH lançada em 2003 mais uma vez surpreendeu o mercado, tal o número de inovações que a Volvo apresentava. A partir daquela data, o transportador brasileiro tinha à disposição um computador de bordo e o novo motor D12D nas potências de 380cv e 420cv, além da recente opção de um propulsor com 460cv. A linha de caminhões chegava também com a possibilidade de ser equipada com a caixa de câmbio eletrônica I-Shift, a única do setor a não ter pedal de embreagem e a proporcionar o máximo de conforto para o motorista.

Quase tudo na cabine era novo – desde o acabamento interno, o painel de instrumentos, o computador de bordo, as luzes de leitura e os porta-objetos. Era a cabine mais confortável do mercado. “A linha de 2003 foi projetada para proporcionar o melhor ambiente de trabalho ao motorista”, afirma Bernardo Fedalto, diretor de caminhões da Volvo no Brasil. Externamente, os FHs ganharam novos e modernos faróis, espelhos retrovisores e para-choques.
 
Os veículos da época foram lançados com a TEA (Truck Electronic Architecture, Arquitetura Eletrônica para Caminhões) aperfeiçoada. A TEA registra, armazena e distribui informações detalhadas sobre todas as funções de diferentes partes do caminhão. Os microprocessadores passavam a controlar, por exemplo, toda a parte de iluminação do veículo. Outra novidade era a caixa manual, com a tecnologia Volvo.
 
A caixa I-Shift surgia para ser utilizada em operações de distribuições e transporte de longa distância, com peso bruto total combinado de até 45 toneladas. “Naquele momento começavam os primeiros passos de uma estratégia ousada da Volvo de oferecer ao mercado local uma alternativa de transmissão muito mais avançada e que se tornaria um sucesso absoluto posteriormente”, lembra Sérgio Gomes, diretor de estratégia de caminhões do Grupo Volvo na América Latina.
 
Computador de bordo
 
O novo computador de bordo era muito mais avançado. Com ele, o transportador podia acompanhar todo o desempenho do veículo, como as funções a seguir:

  • controle de distância percorrida
  • tempo do percurso
  • consumo de combustível
  • carga da bateria
  • velocidade média
  • diagnóstico de eventuais falhas
  • dados do veículo
  • temperatura ambiente
  • temperatura dos óleos dos eixos
  • temperatura dos óleos da caixa de câmbio
  • temperatura do motor
  • personalização do display

 
Truck Electronic Architecture
 
A nova TEA também trazia mais benefícios:
  • maior quantidade de itens vigiados
  • maior número de informações funcionais do veículo
  • amplo monitoramento pelo proprietário
  • auxílio ao mecatrônico na correção de falhas
  • fornecimento de dados importantes durante a condução do veículo

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Newton Chagas - Volvo Group Latin America
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