O projeto engloba uma série de atividades conjuntas, como a escolha do melhor veículo para determinada aplicação, uma oferta de serviços de pós-venda e reuniões de trabalho periódicas para identificar e sugerir soluções que contribuam para aumentar a eficiência da operação.
“É uma relação em que todos ganham. Ganha o passageiro, em conforto e segurança, ganha o operador que reduz custos e aumenta a sua rentabilidade, e ganhamos nós da Volvo, com a fidelização dos nossos clientes”, afirma Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin América.
O trabalho é de melhoria contínua. Consiste em coletar informações, avaliar dados, e definir e adotar medidas para melhorar a eficiência da operação, aumentar a disponibilidade e reduzir custos operacionais com consumo, manutenção e paradas não planejadas.
“Por meio de reuniões periódicas com os clientes, adotamos uma postura proativa e mais próxima, o que nos permite antecipar demandas e oferecer atendimento customizado, de acordo com a necessidade de cada cliente e de cada operação”, afirma Helvio Lopes, gerente de serviços de pós-venda de ônibus do Grupo Volvo América Latina.
O Mr. Bus, profissional especializado e dedicado aos clientes de ônibus nas concessionárias da Rede Volvo é a figura central do projeto. É dele a responsabilidade de gerenciar o projeto com os clientes de sua área de atuação, coletar as informações, agendar as reuniões e fazer as interfaces necessárias para implementar as soluções e melhorias sugeridas.
Matemática da economia
O sistema de gerenciamento de frotas é a principal ferramenta utilizada na avaliação da operação e na identificação dos pontos de melhoria. Com dados como aceleração, frenagens e curvas bruscas, número de ativações do ABS e do ESP, número de ativações do freio, velocidade média, tempo de operação em faixa econômica, é possível sugerir ações que aumentem o conforto e a segurança aos passageiros e que ao mesmo tempo, reduzam os custos com manutenção e consumo de combustível.
O treinamento dos motoristas é um dos fatores apontados como fundamentais para o aumento da eficiência da operação. “Por mais econômico que seja o veículo, é importante treinar os motoristas para que extraiam dele sua máxima eficiência. E com os dados gerados pelo sistema de gerenciamento de frotas, conseguimos identificar estilos de condução e treinar os motoristas individualmente, de acordo com suas necessidades de aprendizado”, argumenta Antonio Roberto Verillo, da Rivesa.
O estilo de condução dos motoristas é um dos fatores que mais interferem na redução de consumo de combustível e na durabilidade das peças. Além disso, uma condução mais suave também aumenta o conforto dos passageiros durante a viagem. “Com os dados gerados pelo sistema é possível ter mais controle sobre a performance dos veículos e dos motoristas, ganhando eficiência na operação”, destaca Renan Schepanski, engenheiro de vendas da Volvo Bus Latin America.
Alguns dados coletados com o gerenciamento de frotas são transformados em números que mostram o impacto da redução de consumo e do desgaste de peças e pneus na planilha de custos, e na disponibilidade e tempo de vida útil do veículo. “Uma economia de 3% no consumo de diesel, por exemplo, pode parecer pequena, mas tem um grande impacto na planilha orçamentária”, explica Schepanski.
Considerando um veículo que roda 16.000 km por mês e faz uma média de 3,2 km/l, o consumo mensal de diesel é de 5.000 litros. Com uma redução de 3% no consumo, a média sobe para 3,3 km/l, diminuindo o consumo para 4.848 litros. Ou seja, uma economia de 152 litros de diesel por mês. Considerando o preço do diesel de R$ 1,95 por litro, a economia por veículo é de R$ 295,00 por mês e R$ 3.454,00 por ano. Em uma frota com 20 veículos, a economia anual é de R$ 70.909,00. Se a frota tiver 50 ônibus, a economia é de R$ 177.272,00.
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