“É um índice bastante alto, que mostra o profissionalismo do transportador brasileiro”, diz Bernardo Fedalto Jr., gerente de caminhões da linha F. “O mercado reconheceu as grandes vantagens da caixa I-Shift”, acrescenta o gerente, ao destacar a redução do consumo de combustível, a diminuição do gasto com pneus e o aumento da vida útil da embreagem. Cálculos da Volvo indicam que caminhões equipados com este tipo de transmissão reduzem o consumo de diesel em cerca de 3%. “Isto sem contar a economia com pneus, uma embreagem que pode durar duas vezes mais e o maior conforto proporcionado ao motorista”, completa Sérgio Gomes, gerente de planejamento estratégico da Volvo do Brasil.
Com um câmbio normal, o motorista de caminhão chega a trocar de marchas centenas de vezes, provocando maior cansaço e menor produtividade. A caixa I-Shit não tem pedal de embreagem e o motorista não precisa ficar trocando as marchas, pois o equipamento faz a troca no momento mais adequado.
Esta última geração de caixas I-Shift pode ser usada em veículos com maior capacidade de carga, como os bitrens que transportam grãos ou combustíveis, por exemplo. Traz, ainda, outros benefícios: é feita com uma carcaça de alumínio, é 70 quilos mais leve que as caixas manuais, foi desenvolvida com uma nova posição do filtro de óleo e tem um novo software com cinco vezes mais capacidade de processamento e três vezes mais memória.