Veja como funciona a tecnologia SCR que será usada nos caminhões e ônibus da Volvo

O SCR (em inglês Selective Catalytic Reduction, ou Redução Catalítica Seletiva) é baseado no tratamento dos gases de escape. É um sistema simples e com poucos componentes: um tanque para o aditivo ARLA32 (o correspondente ao aditivo AdBlue, usado na Europa), uma bomba de sucção, uma unidade injetora e um catalisador.

O SCR foi desenvolvido para reduzir os níveis de óxidos de nitrogênio (NOx), por meio de um sistema de pós-tratamento dos gases de exaustão que converte os óxidos de nitrogênio em nitrogênio e vapor de água.

“O funcionamento do sistema SCR não é complexo: a bomba faz a sucção do aditivo ARLA32 (Agente Redutor Líquido Automotivo a 32%) armazenado no tanque específico, o pressuriza a 5 bar e o injeta no sistema de escape por onde passam os gases provenientes do motor”, afirma Mário Bittencourt, gerente de sistemas de controles eletrônicos da Volvo Powertrain South America. A uréia contida no ARLA32, quando submetida a alta temperatura do escape, se transforma em amônia e se mistura aos gases de escape. Essa mistura é transportada até o catalisador, onde a uréia reage com óxidos de nitrogênio (NOx), transformando-os em nitrôgênio e vapor de água, substâncias inertes que existem naturalmente no ambiente.

O consumo de ARLA32 é de cerca de 4 a 5% do consumo de diesel. Entretanto, a eficácia de combustão melhorada do novo motor ajuda a reduzir o consumo de combustível.

O ARLA32 é um líquido estável, incolor, completamente seguro e sem odor. A substância ativa presente – a uréia – é derivada do gás natural. A composição deste aditivivo é de 32,5% de ureia diluída em água destilada.

“Os tanques de ARLA32 estarão disponíveis em tamanhos apropriados para proprocionar autonomia de viagem”, observa Alvaro Menoncin, gerente de engenharia de vendas da Volvo do Brasil. Quando há necessidade de abastecimento do tanque de ARLA32, o motorista é alertado e avisado para enchê-los novamente com o aditivo. Outras eventuais falhas ou irregularidades que influenciam as emissões também aparecem na forma de sinais luminosos e mensagens no painel da cabine do caminhão – tudo controlado pelo OBD (On Board Diagnosis), um dispositivo  introduzido para assegurar que os níveis de emissões de poluentes se mantenham dentro dos limites legais ao longo da vida útil do veículo.

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