A norma Proconve P7 entrou em vigor em 1º de janeiro deste ano. Os novos chassis urbanos e rodoviários da Volvo foram desenvolvidos a partir do SCR. “A tecnologia proporciona um aproveitamento energético mais eficiente e uma solução ambiental altamente confiável. O SCR já é usado nos caminhões da marca e é a tecnologia mais indicada pelos engenheiros da Volvo”, afirma Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America.
O sistema SCR não necessita de complementações com sistemas de lubrificação ou de arrefecimento. A utilização dos motores diesel, combinada com o tratamento posterior dos gases de escape, reduz significativamente as emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) e de particulados de forma mais eficiente.
A norma Proconve 7 impõe reduções de NOx em 60%, passando 5,0 para 2,0 g/kWh, enquanto que as emissões de partículas tem de ser reduzidas em 80%, reduzindo de 0,1 para 0,02 g/kWh.
Meio ambiente
“Um dos valores essencias da Volvo é o respeito ao meio ambiente. Estamos constantemente trabalhando para desenvolver soluções destinadas a reduzir o impacto ambiental, independentemente das exigências legais”, declara Pimenta. O presidente acrescenta ainda que o ônibus hibrido da marca, é um exemplo dos esforços da empresa para reduzir as emissões de poluentes. O modelo reduz as emissões de poluentes entre 80 e 90% em relação aos atuais, com tecnologia Euro3.
A Volvo escolheu o sistema SCR para equipar os seus veículos porque é um sistema robusto e altamente confiável, apresenta maior eficiência energética, funciona de forma eficaz em motores de todos os tamanhos e por trata-se de uma tecnologia de futuro. “A eficácia desta tecnologia é comprovada. A Volvo tem mais de 170 mil veículos com sistema SCR rodando em todo o mundo”, informa Fábio Lorençon, engenheiro de vendas da Volvo Bus.
O SCR é um sistema simples e com poucos componentes: um tanque para o aditivo ARLA32 (o correspondente ao aditivo AdBlue, usado na Europa), uma bomba de sucção, uma unidade injetora e um catalisador. A tecnologia reduz os níveis de óxidos de nitrogênio (NOx) por meio de um sistema de pós-tratamento dos gases de exaustão, que converte os óxidos de nitrogênio em nitrogênio e vapor de água.
O funcionamento do SCR é simples: a bomba faz a sucção do aditivo ARLA32 (Agente Redutor Líquido Automotivo a 32%) armazenado no tanque específico, o pressuriza a 5 bar e o injeta no sistema de escape por onde passam os gases provenientes do motor. A ureia contida no ARLA32, quando submetida a alta temperatura do escape, se transforma em amônia e se mistura aos gases de escape. Essa mistura é transportada até o catalisador, onde a ureia reage com óxidos de nitrogênio (NOx), transformando-os em nitrôgênio e vapor de água.
O consumo de ARLA32 é de cerca de 4 a 5% do consumo de diesel. Entretanto, a eficácia de combustão do novo motor ajuda a reduzir o consumo de combustível.
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