“Esta é uma tecnologia viável. Os primeiros caminhões movidos a GNL fabricados pela Volvo já estão circulando com sucesso na Europa e nos Estados Unidos. O gás liquefeito é uma importante alternativa para os atuais combustíveis”, declara Sérgio Gomes, diretor de estratégia de caminhões do Grupo Volvo América Latina. “Respeito ao meio ambiente é um dos valores essenciais da marca e estamos sempre trabalhando para desenvolver veículos que produzam o menor impacto ao meio ambiente”, destaca Gomes.
No Brasil, os testes com o caminhão iniciaram em fevereiro deste ano em parceria com a White Martins, empresa líder na produção e comercialização de gases industriais e medicinais e a primeira no país a liquefazer o gás natural por meio do consórcio formado pela White Martins, GásLocal e Petrobras.
“Com este projeto mantemos nosso compromisso de trazer ao transportador brasileiro o que há de mais avançado em tecnologia de transporte”, afirma Bernardo Fedalto, diretor de caminhões da Volvo no Brasil.
A Volvo é a primeira montadora de caminhões a adotar esta tecnologia. O modelo diesel-GNL oferece o mesmo nível de confiabilidade operacional aos caminhões que o motor diesel convencional. A dirigibilidade também é similar. E, caso o gás acabe, o sistema automaticamente passa para o diesel. O motorista é então alertado por uma luz que acende no painel de instrumentos.
A produção seriada de caminhões movidos a GNL começou na Suécia no segundo semestre de 2012, e os primeiros veículos com a nova tecnologia já circulam na Europa e nos Estados Unidos. Além do Brasil, o modelo também está sendo testado na Ásia.
O GNL é obtido por meio da liquefação do gás natural a uma temperatura de -162º. O gás em estado liquefeito permite armazenar mais combustível no tanque em comparação ao Gás Natural Veícular (GNV) e é uma alternativa importante de combustíveis menos poluentes.
O caminhão também pode rodar usando apenas diesel, porém, sem os mesmos ganhos ambientais e econômicos oferecidos pelo gás natural. A tecnologia do motor é baseada no motor diesel convencional equipado com injetores para gás, um tanque criogênico com um isolamento térmico de altíssima eficiência que mantém o gás liquefeito e resfriado a -135 graus Celsius, e um conversor catalítico. O diesel entra em ação no momento da ignição da combustão e o restante da potência é garantida pelo GNL.
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