Números em ônibus também são graves

Foram 3.690 acidentes com ônibus nas rodovias federais em 2016.

O número de acidentes (3.690) e de mortos (440) envolvendo ônibus nas rodovias federais brasileiras em 2016 foi bem menor que os registros com caminhões (27.071 acidentes e 2.632 mortes), mas a situação também é preocupante. Estes e outros milhares de dados sobre o assunto estão na terceira edição do Atlas da Acidentalidade no Transporte organizado pelo PVST (Programa Volvo de Segurança no Trânsito), divulgado esta semana no Brasil.

O levantamento revela uma média de 1,2 mortes por dia com veículo deste tipo, resultado levemente melhor que as 1,4 mortes diárias verificadas no ano anterior. O número de feridos graves também é alto (1082), assim como o total de pessoas envolvidas (15.408). Estas informações e milhares de outros resultados podem ser vistos no Portal www.atlasacidentesnotransporte.com.br, o mais completo diagnóstico dos acidentes de trânsito nas 165 rodovias federais brasileiras.

“Acidentes com ônibus tendem a ser muito graves, por sempre envolver um grande número de passageiros. As informações do Atlas são muito úteis para as empresas de transporte de passageiros trabalharem com prevenção e gerenciarem melhor os riscos das viagens, uma vez que o documento identifica os locais de maior ocorrência e a gravidade dos acidentes”, afirma Anaelse Oliveira, responsável pelo PVST (Programa Volvo de Segurança no Trânsito) e coordenadora da pesquisa.

Do total de 96.358 acidentes nas estradas federais com todos os tipos de veículos, 3.690 envolveram ônibus. “O transporte rodoviário de passageiros é bastante profissionalizado no Brasil, mas é preciso continuar trabalhando fortemente em ações para a redução dos acidentes”, observa Solange Fusco, diretora de Comunicação Corporativa do Grupo Volvo América Latina.


Falta de atenção

Assim como ocorrem em acidentes com caminhões, a falta de atenção é a principal causa, com 77 mortes em registros com ônibus mostrados na pesquisa. Na sequência, vem a velocidade incompatível (64 mortes), desobediência à sinalização (41 mortes), ultrapassagem indevida (35 mortes) e dormir ao volante (29 mortes).

Os trechos com maior número de mortes com acidentes envolvendo ônibus em 2016 estão entre os quilômetros 581 a 590 da BR 163, no Pará, e entre os kms 403 e 412 da BR 369, no Paraná, ambos ocorridos no interior e com nove mortes cada. No entanto, o trecho com maior letalidade com ônibus é o da BR101, na região metropolitana do Rio de Janeiro, que registrou 29 mortes nos últimos 10 anos. Os trechos com maior número de acidentes são: entre os kms 0 e 9 da BR 316, nas imediações de Belém, no Pará, (69 acidentes) e entre os kms 42 e 51 da BR 101, na região de Recife, em Pernambuco (42 registros).

A maior parte dos acidentes com ônibus ocorre no período diurno, com picos às 18 e às 7 horas, respectivamente. Mas as mortes acontecem principalmente à noite, com picos à 1, e às 3 e 4 horas da manhã. Domingo (17%), seguido de sábado e quarta-feira, com 15%, são os dias onde a maioria dos acidentes ocorre. Já as mortes estão concentradas na terça-feira e na segunda-feira.

Os Estados com maior número de mortos em acidentes com ônibus são Minas Gerais (68), Rio de Janeiro (49), Paraná (47) e Bahia (46).



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