Sono é pior que álcool

Dormir ao volante mata mais que ingestão de álcool nos acidentes com caminhões.

A falta de atenção foi a principal causa de mortes (521 fatalidades) em acidentes envolvendo caminhões nas estradas federais em 2016, seguido por velocidade incompatível (424 mortes) e por ultrapassagem indevida (252 mortes). Mas dormir ao volante (162 fatalidades) provocou mais mortes que dirigir sob o efeito de álcool (113 mortes). Estes dados estão na terceira edição do Atlas da Acidentalidade no Transporte organizado pelo PVST (Programa Volvo de Segurança no Trânsito), que está sendo divulgado esta semana no Brasil.

Realizada por meio da análise do banco de dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a pesquisa revela que 2.632 pessoas morreram e 4990 ficaram gravemente feridas em 27.071 acidentes envolvendo caminhões nas estradas federais no período. Os dados estão compilados no Atlas, que pode ser acessado por qualquer interessado no Portal www.atlasacidentesnotransporte.com.br. O documento é anual e é considerado o mais completo diagnóstico dos acidentes de trânsito nas 165 rodovias federais brasileiras.

O Atlas informa que 7,2 pessoas morreram por dia em acidentes com estes veículos em 2016, uma ligeira melhora em relação aos 7,7 mortos por dia registrado no levantamento no ano anterior. Do total de 96.358 acidentes nas estradas federais, mais de um quarto teve o envolvimento caminhões.

“Além do grave problema das mortes, acidentes com caminhões trazem prejuízos financeiros e prejudicam a imagem do setor e das empresas de transporte de cargas. É preciso priorizar e investir mais em segurança”, destaca Solange Fusco, diretora de Comunicação Corporativa do Grupo Volvo América Latina.


Ultrapassagens indevidas

Embora a falta de atenção seja a principal causa de mortes, o levantamento mostra que o Índice Médio de Gravidade em acidentes com caminhões é maior (7,2) nas ultrapassagens indevidas. Os pesquisadores apuraram que os acidentes com o transporte de carga ocorrem principalmente de dia, com picos às 7 da manhã e às 4 da tarde. As mortes acontecem na maioria das vezes à noite (com picos às 3 da manhã e às 23 horas, respectivamente).

Domingo é o dia com maior número de acidentes (17%), seguido de sábado e sexta-feira, respectivamente com 16% e 15%. Mas a maioria das mortes ocorre na terça-feira. Da mesma forma como revela o levantamento geral, com todos os tipos de veículos, os Estados com maior número de fatalidades são Minas Gerais (459), Bahia (267), Paraná (260) e Santa Catarina (171).

O trecho com maior número de acidentes (110) com caminhões está entre os quilômetros 204 a 213 da BR 101, em Santa Catarina, na região metropolitana de Florianópolis. Em seguida vem o trecho entre os kms 219 e 228 da BR 116, na Grande São Paulo, com 105 acidentes. A maioria das mortes (12) aconteceu entre os kms 615 e 624 da BR 381, nas proximidades da cidade de Oliveira, em Minas Gerais. O segundo trecho mais perigoso para caminhões em 2016 foi entre os kms 31 e 40 da BR 135, em cidade próxima a São Luiz, no Maranhão, com nove fatalidades.  

 

 

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